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Fazes muita falta mana

terça-feira, 9 de junho de 2009

A história das cenouras - saudades

Aqui vai uma das histórias que tenho escrito sobre as minhas aventuras com a Eugénia, desde que perdi a vantagem de poder estar com ela, nem que fosse para implicarmos uma com a outra. Nem que fosse para não dizer nada.

Uma vez, eu e a Eugénia zangámo-nos por uma questão de cenouras. (Nós volta e meia marrávamos porque eu sou Touro e ela Carneiro – deve ser isso). Estávamos em Sesimbra e decidimos fazer uma sopa. No supermercado havia um caixote de madeira com cenouras de vários tamanhos. Eu queria comprar várias cenouras pequenas e a Eugénia apenas uma grande. Eu argumentei que as pequenas eram mais tenras e a Eugénia disse que uma grande dava menos trabalho a descascar. Mantivemo-nos durante uns bons minutos a aprofundar a teoria da cenoura prá sopa. Estávamos grávidas e picuinhas. Julgo que foi por isso que nos saltou a intelectualidade prás cenouras. Levámos a cenoura grande e depois de comermos a sopa já estava tudo esquecido. A outra vez que me lembro de me aborrecer com a Eugénia foi quando ela disse que ia para o Brasil. Eu não percebia o que é que ela ia fazer para um sítio onde não tinha conforto para cuidar de si... e havia tubarões e jacarés nas sedutoras águas do paraíso (fartei-me de rezingar até ao disparate). Também me passou a birra porque tinha de ser assim. Ela enviou-me uma linda mensagem do Brasil, que ainda hoje guardo no meu telemóvel: «Querida Raquel! Um grande abraço do Brasil de parabéns! A tua força e coragem ajudam-me sempre! Estou numa fase frágil de mudança e pessoas que me são queridas e importantes estão muito presentes. Aqui é muito bonito! Espero que estejas bem com força energia e animação! Grande abraço Raquel querida.». Foi em Maio, p’los meus anos.
A verdade é que há muito tempo que não vejo se compro cenouras grandes, pequenas ou tenras, porque pego à pressa naqueles sacos de supermercado sarapintados de vermelho para acreditarmos que as cenouras têm uma cor viva e fresca. A Eugénia escolheu tudo o que fez. As cenouras sabem a pacote. E que falta me fazem as birras entre mim e a Eugénia!

4/04/09

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