«O amor e a amizade repovoam lugares.
Mas o desgosto segue-os; nas nossas casas tristes,
Nunca a alegria esteve a não ser por metades...
Vêm lembrar aqueles que nas amáveis horas
Levados pela morte deixaram bons amigos.
Aquela voz que amavam ressoa com ternura,
Mas não pode chegar aos mortos que procura;
Eu perdi da amizade a atenção benévola,
E o meu primeiro orgulho, e os primeiros acordes!»
«Dedicatória», Fausto, Goethe.
Fazes muita falta mana
quinta-feira, 29 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
A flor rara de um cacto vulgar
Como cactos encolhidos em seus agrestes espinhos
Feros, silenciosos, sempre de arma em punho
Que numa manhã de Primavera
Revelam a mais bela e rara flor
Perfumada como um veneno de amor
Algures esquecido
Cujo desejo renasce e se repete
De cada vez que,
uma brisa ténue, o amor,
Quase fingido,
Nos afaga o corpo e os sentidos.
RC
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